30 mil bibliotecas numa só

A Biblioteca Digital Alemã (Deutsche Digitale Bibliothek, ou DDB ) pretende reunir o acervo de 30 mil bibliotecas em uma só. Todas serão digitalizadas e estarão a disposição na internet. Em parte é uma concorrência ao Google Books. O processo se dá através de um robô que é capaz de digitalizar 1216 páginas por hora.

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(Image-56853-galleryV9-hosf ₢ Wolfgang Maria Weber – Spiegel Online)
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Para se ter uma ideia da dimensão do projeto, o centro de Digitalização de Munique da Biblioteca Estadual da Baviera já digitalizou 45mil obras, desde os manuscritos do Anel dos Nibelungos até partituras de Gustav Mahler.

Parte do acervo, a título de teste, estará disponível a partir de 2011. Os organizadores do projeto “prometem uma câmara virtual de maravilhas, tanto para os leigos, como será para os investigadores que procuram fontes específicas e documentos científicos. Digite "Beethoven" e você vai encontrar não apenas livros sobre o compositor, mas – finalmente – partituras manuscritas, amostras de música e, talvez, uma versão cinematográfica de "Fidelio".

Leia o artigo diretamente no site da Spiegel Online (em inglês)

Dicionário muito estranho da Língua Portuguesa

Em tempos de reforma ortográfica, podemos ver o que um dicionarista português fez ao criar um Dicionário da Língua Portuguesa no século 18.

O que impressiona é a lógica para explicar as palavras. Por exemplo, bigode, é descrito como “duas torcidas de barba”, ou a palavra tubo, que, para o lexicógrafo nada mais é que um “canal diclinportredondo”. Isso para não falar da pérola das pérolas: roda, que é singelamente apresentada como uma “bola chata”.

Certamente, a língua portuguesa é uma das belas. Entretanto, certas coisas nos saltam aos olhos quando tentamos entender o significado de algumas de suas palavras e, mais interessante ainda, quando alguém cria significados vindo de qualquer lugar, menos do senso comum que formou e dá dinamismo a uma língua. Este é o caso do lexicógrafo português Bernardo de Lima e Melo Bacelar, que no século 18, deu-se ao trabalho de criar uma obra de fôlego (muito, por sinal), o Diccionario da Lingua Portugueza.

Abaixo estão algumas palavras do referido dicionário apresentadas pela autora. Quando alguma palavra não for de nosso conhecimento geral, você terá a definição obtida através do dicionário Aulete Digital, nas notas de pé de pagina deste artigo:

Abdômen – parte do umbigo;

Água – segundo elemento;

Antraz1 – leicenço2 que come até matar;

Bacharel – falador formado;

Bigode – duas torcidas de barba;

Bilha – vaso que faz som bil-bil ao vazar;

Bisbis – som que parece rezar;

Biscoito – pão duas vezes cozido;

Bisconde – duas vezes conde;

Bismuto – meio metal;

324-ef0-besugo Bisugo – peixe a quem sugam duas vezes a gostosa cabeça;

Borzeguim – bota de borrego;

Bucho – fundo do estômago;

Buço – fundo do nariz com pelinhos;

Cabra – animal de pelo;

Cachaço – caixa dos miolos;

Cachimbar – tirar fora o mau suco, fumando;

Carneiro – ovelha macho;

Castanha – bolota de certa árvore;

Castiçal – que dá fogo e luz;

Caracol – peixe glutinoso ou anfíbio, de curva ou espiral figura;

Coque – pancada no coco da cabeça;

Esbirro – o que tem de birra e prende;

Espingarda – arma que deita faíscas da pederneira ou pingas abrasadoras;

Farda – casaca nova de vários panos e cores;

Gaiola – vaso furado para ter pássaros;

Gazeta – papel que tem riqueza histórica;

Jeropiga3 – santa bebida;

Legume – grãos de cozer;

Leite – suco materno;

Lenço – pano de linho;

Louro – cor de papagaio;

Macaco – animal de trejeitos delirantes;

Murça – pele de certos ratos nos ombros eclesiásticos;

Pia – vaso purificador pelo batismo e de beber o gado;

Pigmento – cor que se põe na cara;

Porcelana – louça redonda;

Roda – bola chata;tarso

Ruço – entre o vermelho e o negro;

Tarso – palma da mão ou do pé;

Tris-tris – som de vidros quebrados;

Tubo – canal redondo;

Vértebra – dobradiça das costelas;

Vertigem – rodadura do cérebro.

A descoberta dessa pérola foi feita por mim há alguns anos(1991) quando comprei num sebo, o livro As grandes anedotas da história – editado em 1976 –, de Nair Lacerda, em que vários e vários casos curiosos e pitorescos foram por ela coletados. O livro é muito bom e a introdução nos explica o significado da palavra anedota (coisa inédita, porém de breve relato). Na época em que o livro foi escrito, a autora lamentava não ser possível encontrar com facilidade um exemplar do dicionário. O que seria de nós sem a internet? Você pode ler a edição fac-similar, no portal Open Library. Clique aqui e se delicie, mas antes veja algumas das palavras contidas abaixo. A ortografia é do século 18; portanto, você terá uma pequena dificuldade inicial para entender algumas palavras, mas com cinco minutos de leitura você já poderá se considerar um exímio paleógrafo.

Após a exposição desses exemplos, a autora nos conta a história de como Bernardo de Lima e Melo Bacelar classificou a palavra silogismo – raciocínio sobre duas premissas, acrescentando “Veja: Ceroulas”. É de chorar de rir. Porém, o lexicógrafo, apesar de tudo foi capaz de escrever uma gramática que foi muito importante e erudita, a Gramática Filosófica da Língua Portuguesa. Dá para entender?

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1 Infecção cutânea, gastrintestinal ou pulmonar grave, causada pelo Bacillus anthracis ou seus esporos, que ocorre esp. em caprinos, equinos e ovinos, e pode ser transmitida ao ser humano pelo contato direto com animais doentes ou com seus dejetos, pela ingestão de carne contaminada ou ainda pela inalação dos esporos do bacilo; CARBÚNCULO [F.: Do gr. ánthraks, akos, pelo lat. anthrax, acis.]

2s. m. || fleimão, furúnculo

3sf. – 1 Bebida preparada com mosto, açúcar e aguardante; 2 Enol. Vinho de fermentação alterada pela adição de aguardante; 3 Vinho de má qualidade; ZURRAPA. [F.: De or. obsc.]

França e Brasil, uma relação com mais de 500 anos

Visite o portal A França no Brasil, que a Biblioteca Nacional colocou no ar recentemente, para conhecer e saber como esses dois países desenvolveram trocas culturais, praticamente desde as primeiras navegações quinhentistas.

 

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O portal é recheado de iconografia sobre o tema, além de oferecer informações sobre os primeiros contatos entre franceses e brasileiros, as missões artísticas, a influência literária e outros assuntos.

Que as relações entre o Brasil e a França são seculares todos nós sabemos. O que muita gente não sabe está no campo da influência cultural – em praticamente todos os níveis –, desde que nos tornamos uma terra conhecida, ali por volta do início do século XVI e, desde então, os franceses aportaram em nossas praias. Algumas vezes como comerciantes legais e outras tantas como comerciantes ilegais, isto é, trocavam espelhinhos com nossos silvícolas, tentaram fundar uma “França” no Rio de Janeiro, a França Antártica e até alguns piratas se tornaram figuras conhecidas dos cariocas dos séculos XVI e XVII.

Digamos que tudo começou com o famoso Tratado de Tordesilhas, no qual Portugal e Espanha, as duas potências marítimas dos séculos XV e XVI, acharam por bem dividir o mundo entre si, tendo a benção do maior poder da época, a Igreja Católica. Tudo arrumado entre os ibéricos, após algumas escaramuças e firmaram o acordo. Só esqueceram de contar para os outros monarcas, em especial, o rei francês Francisco I que disse o seguinte: “Em qual cláusula do testamento de Adão está escrito que o mundo tem que ser repartido entre Portugal e Espanha?”. Daí em diante, a disputa pela Terra Brasilis se tornou questão de diplomacia e conflitos entre esses reinos europeus.

E, desde então, o Brasil esteve no imaginário francês e nós absorvemos parte da cultura francesa, tanto que, até o início do século XX, podemos dizer que o Brasil, culturalmente, foi um país francófilo.

Livrarias de qualidade

França classificará livrarias como classifica seus vinhos.

O governo francês aprova lei de incentivos fiscais e empréstimos sem juros criada por Christine Albanel, ex-ministra da cultura, que faz da estratégia “Plan Livre”,  para as livrarias francesas que serão classificadas por um selo de qualidade.

© Bettmann/CORBIS

Sylvia Beach, proprietária e fundadora da Shakespeare & Co., arrumando a vitrine, em maio de 1941, dessa que foi uma das mais famosas livrarias de Paris.
Imagem © Bettmann/CORBIS

O mercado editorial está se reinventando para fazer frente aos novos tempos em que você pode ler um livro até mesmo em seu telefone celular. De todos os segmentos do mercado de livros, as livrarias independentes, hoje, talvez constituam um dos elos mais frágeis, devido ao crescimento das grandes redes de livrarias e, também, ao surgimento de meios eletrônicos de leitura como dito acima.

O governo francês que em outros tempos se preocupou com a questão dos preços dos livros, impedindo descontos além de um determinado percentual (5% sobre o preço de capa), o que atingia frontalmente as livrarias independentes que não tinham poder de barganha junto as editoras, visto que as grandes redes ofereciam descontos muito superiores e agora estabelece, através de uma lei de incentivos fiscais um selo de qualidade, “Librairie Indépendante de Référence” ou LIR, para as livrarias independentes francesas que observem seis itens estabelecidos por uma comissão governamental, referentes a qualidade de seus serviços.

  1. desempenhar um importante papel cultura na comunidade;
  2. organizar rodas de leitura e eventos culturais;
  3. os funcionários devem contribuir para a qualidade do serviço;
  4. o proprietário se compromete a investir no acervo, em qualidade e quantidade;
  5. a loja deve manter uma variada seleção de títulos;
  6. o acervo deve ter pelo menos 6000 títulos, sendo que a maioria seja composta por novidades.

O selo de qualidade é valido por três anos e é renovável, ou não, dependendo da observação dos seis pontos obrigatórios. Assim, o governo francês destina para essas livrarias uma verba total de € 500 mil e calculam que as isenções fiscais somem € 3 milhões.

Hoje, na França, há cerca de 3500 livrarias independentes e 6 mil editoras. Segundo Dominique Mazuet, gerente da livraria Tropique (cerca de 60m²), em Montparnasse, Paris, acredita que essa lei poderá beneficiar as livrarias em relação as isenções fiscais e subsídios, o que poderá desafogar um pouco os custos fixos da manutenção de uma livraria independente. Ainda segundo suas palavras, manter uma loja com três funcionários vai depender não apenas dessas leis (Lei Lang e a Lei LIR), mas também da assiduidade dos seus clientes e o interesse em continuarem sendo seus fregueses.

E no Brasil como anda essa questão?

* Livre tradução feita por mim, Jorge Alberto, do artigo “France Rates Top Indie Bookshops Like Wine”, de Olivia Snaije, para o Publishing Perspectives.

Primavera dos Livros 2009 – Rio de Janeiro

Uma feira de livros das pequenas e médias editoras brasileiras com tudo que as grandes feiras de livro tem e um pouco mais: o contato direto com os editores e autores.

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A Primavera dos livros do Rio de Janeiro este ano, que será entre os dias 26 e 29 de novembro, das 10h às 22h, no jardim do Museu da República (Palácio do Catete), terá como tema a Literatura de Cordel, em homenagem ao poeta Patativa do Assaré, que completaria 100 anos de nascimento. Este evento é o resultado do esforço da Libre – Liga Brasileira de Editoras, tendo patrocínio da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro e apoio da Biblioteca Nacional e Imprensa Oficial do Estado de São Paulo. Este ano a feira se internacionaliza ao contar com profissionais do mercado editorial latino-americano e africano, recebendo representantes do Chile, Peru, Argentina, Equador, México, Guiné-Bissau e Angola.

São 86 estandes apresentando livros de todos os gêneros literários (Biografia, Romance, Romance Policial, Infantil, Infanto-Juvenil, Arte, etc.)

Além das editoras comerciais, também haverá participação de editoras universitárias e institucionais como a Biblioteca Nacional e a Fiocruz.

A entrada é franca e haverá promoções com descontos de até 40%

 

Como chegar

Metrô

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Ônibus

Entre no Google maps e faça a busca. Hoje, o Rio de Janeiro é uma das poucas cidades do mundo em que o Google fornece informações acuradas sobre o transporte coletivo.

 

Programação de lançamentos

Entre os dias 27 e 29, haverá diversos lançamentos e sessões de autógrafos para o público adulto e infantil. No sábado, 28/11, às 14h, será lançado o livro “Botafogo desde menino”, de Luís Pimentel com ilustrações do Amorim.

 

Mesas de debate

Também haverá mesas de debates para todos os gostos como, por exemplo, no dia especial para os professores (27/11, mesa 3, às 10h), o tema será “Os mestres Anísio Teixeira e Darcy Ribeiro na escola do século XXI”.

Nomes de peso dos universos literário e cultural brasileiros como Lygia Bojunga, Laura Sandroni, Joel Rufino dos Santos, Braulio Tavares, Ruth de Souza, Jorge Mautner, Luiz Carlos Maciel, Milton Gonçalves, Arthur Dapieve, Ruy Castro, Heloisa Seixas, Geraldinho Carneiro, Carlito Azevedo, Deonísio Silva e outros mais participarão das mesas de debate.

Serão discutidos temas como o universo da criação literária, o Rio de Janeiro e as Olimpíadas de 2016, racismo e a mulher negra na TV brasileira. Numa das mesas o debate será em torno da biografia como gênero literário e por qual motivo é um dos segmentos de maior vendagem do mercado editorial. Em outra mesa, Ruy Castro e Heloísa Seixas batem um papo com o público e também haverá uma mesa dedicada à obra e vida de Augusto Boal.

As novas mídias não foram esquecidas, tanto que uma das mesas discutirá os sites de relacionamento como o Facebook e outros do mesmo porte como canais para a arte, mídia e cultura digital.

Veja a programação abaixo:

Dia 27/11

DIA DO PROFESSOR

9h Chegada e certificação

  • 10h – 11h – sexta-feira
    Mesa 3 – Os mestres Anísio Teixeira e Darcy Ribeiro na escola do século XXI
    Participantes:
    Yolanda Lobo (escritora)
    Guti Fraga (projeto Nós do Morro)
    Mediação: Bia Hetzel (Editora Manati)
  • 11h30 – sexta-feira
    Mesa 4 – Leitura e Paixão: uma homenagem a Lygia Bojunga e Tatiana Belinky (em depoimento virtual)
    Homenagem a duas das mais importantes personalidades da cultura brasileira com inestimável contribuição na área de literatura, leitura e mercado de livros
    Participantes:
    Lygia Bojunga
    Laura Sandroni (escritora e jornalista)
    Joel Rufino dos Santos (escritor)
    Mediação: Ninfa Parreiras (escritora e pesquisadora da FNLIJ)
  • 15h – sexta-feira
    Mesa 5 – Universos da criação literária. Escrever se aprende?
    A criação literária, assunto muito controvertido entre especialistas. Escrever se aprende? Como se forma um escritor? Quais os caminhos a percorrer até que aulas ou oficinas contribuam para sua formação? Aprendemos samba no colégio, afinal?
    Participantes:
    Nilza Rezende (escritora e professora de oficinas de criação literária)
    Luís Pimentel (escritor e jornalista/professor)
    Bia Albernaz (escritora e professora de oficinas de criação literária)
    Mediação: Marcus Vinicius Quiroga (poeta e professor)
  • 18h30 – sexta-feira
    Mesa 6 – O Brasil em cordel – Homenagem a Patativa do Assaré
    O cordel como literatura, como música, como criação e como expressão mais genuína da nossa literatura. O cordel como mercado e como profissão. A arte do poeta de cordel encarnada nesta homenagem a Patativa do Assaré, um dos maiores profissionais do gênero, morto em 2002, aos 93 anos.
    Participantes:
    Bráulio Tavares (escritor e especialista em Literatura de Cordel)
    Olegário Alfredo (cordelista)
    Chico Sales (cordelista)
    Mediação: Marcus Lucena (cordelista e Presidente da Academia Brasileira de Cordel)

Dia 28/11

  • 10h30 -12h30 – sábado
    Mesa 7 – Olimpíadas 2016: a cidade e o esporte
    Rio: capital turística do Brasil, escolhida para ser o palco das Olimpíadas de 2016, com diversas promessas de melhorias para seus problemas mais cruciais. Até que ponto o desenvolvimento de uma pode estar atrelado a um evento? O futuro de uma cidade depende dessas efemérides?
    Participantes:
    Mauricio Drummond (escritor e professor)
    Jorge Maranhão (escritor)
    Saturnino Braga (escritor e ex- prefeito do RJ)
    Mediação: Alvanísio Damasceno (editor da Quartet)
  • 12h30h – 14h – sábado
    Mesa 8 – Aqui ninguém é branco: mídia e Racismo – a mulher negra na TV
    Homenagem a Ruth de Souza
    Participantes:
    Ruth de Souza (atriz)
    Rosália Diogo (escritora e pesquisadora)
    Ângela Randolpho (escritora e pesquisadora)
    Mediação: Laura Padilha (escritora e prova UFF)
  • 15h – 16h30 – sábado
    Mesa 9 – Face a face com o Facebook e congêneres: arte, mídia e cultura digital
    As novas mídias, arte e cultura  digital e a revolução que representam no século XXI. Como afetam as nossas relações pessoais e de trabalho. A internet e suas possibilidades de comunicação jamais imaginadas. A vida na rede.
    Participantes:
    Artur Matuck (escritor e professor USP)
    Maria Carmem Barbosa (escritora e roteirista de TV)
    Nízia Villaça (escritora e pesquisadora)
    Mediação: Valéria Martins
  • 17h – 18h30 – sábado
    Mesa 10 – O Brasil em cordel – Homenagem a Patativa do Assaré
    Participantes:
    Bráulio Tavares
    Olegário Alfredo
    Chico Sales
    Mediação: Marcus Lucena
  • 19h – 20h30 – sábado
    Mesa 11 – Tal Brasil, qual teatro? Tributo a Augusto Boal
    Reflexão sobre o papel do teatro na sociedade contemporânea e homenagem a Augusto Boal, criador do Teatro do Oprimido.
    Participantes:
    Jorge Mautner (poeta e músico)
    Luiz Carlos Maciel (ator e diretor de teatro)
    Nelson Xavier (ator e diretor)
    Milton Gonçalves (ator)
    Helen Saratek (socióloga/Centro do Teatro do Oprimido)
    Mediação: Geo Britto (pesquisador/Centro Teatro do Oprimido)

Dia 29/11

  • 10h – 11h30 – domingo
    Mesa 12 – Biógrafos e biografáveis : que mercado é esse que só faz crescer?
    Os caminhos da biografia como gênero na contemporaneidade. Quais são eles? Quais as novas formas de escrita que admitem? O profissional de biografias e sua ética num mercado que cresce cada dia mais.
    Participantes:
    Arthur Dapieve (cronista, jornalista e biógrafo /Renato Russo)
    Carlos Didier (compositor e biografo / Noel Rosa)
    Ana Arruda Callado (roteirista e biógrafa / Maria Martins)
    Euclides Penedo Borges (músico e biógrafo / Euclides da Cunha)
    Mediação: Felipe Pena (autor de Teoria da Biografia sem Fim)
  • 11h30 – 13h – domingo
    Mesa 13 – Leitores apaixonados: um encontro com Ruy Castro e Heloisa Seixas
    A paixão pela leitura e pelos livros é o tema deste encontro com dois craques da escrita, apaixonados pelos livros e pela profissão.
    Participantes:
    Heloisa Seixas (escritora )
    Ruy Castro (escritor)
    Mediação: Suzana Vargas (especialista em leitura)
  • 15h – 16h – domingo
    Mesa 14 – Sustentabilidade / biodiversidade: por uma nova ética cultural
    A sustentabilidade como solução para garantir novas formas de sobrevivência para o planeta. Até onde afetará a vida em comunidade, gerando novas formas de convivência
    Participantes:
    Leonardo Boff (escritor)
    Fernando Gabeira (deputado federal/PV)
    Mediação: Felipe Pena
  • 17h – 18h30 –  domingo
    Mesa 15 – O máximo no mínimo – um olhar sobre as poéticas contemporâneas
    A poesia como gênero minimalista, que diz muito com a maior economia verbal possível, de vasta produção e pouca inserção no mercado. Que caminhos percorre hoje até chegar ás prateleiras das livrarias. O que é ser poeta hoje?
    Participantes:
    Ângela Melim
    Geraldinho Carneiro
    Carlito Azevedo
    Mediação: Suzana Vargas
  • 19h – 20h30 – domingo
    Mesa 16 – Questões de Lusofonia. Por onde anda o acordo ortográfico?
    O acordo ortográfico que completa dois anos e sua adoção brasileira. Por onde anda Portugal e os países de língua portuguesa nessa importante fase de implantação?
    Participantes:
    Deonísio da Silva (escritor e etimologista)
    Adriano de Freixo(escritor especialista)
    Marcelo Moutinho (jornalista e escritor)
    Mediação: Cecília Costa (jornalista e escritora)

[Fonte: Libre]

Mapa dos Expositores

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