Furnandes Albaralhão e o Caldo Berde

Há alguns anos um amigo me mostrou um livro chamado Caldo Berde e eu fiquei fascinado por ele. Procurei em vários sebos e não o encontrei. Até criei uma página na geocities para divulgar este livro. Até que um dia, recebi um e-mail de um cara que mantém uma página sobre literatura em geral, que me passou os dados do Furnandes Albaralhão, que estão abaixo. Na página que criei, até então, eu não sabia quem era, tanto que lá estão os meus questionamentos sobre quem seria.

Quem é Furnandes Albaralhão?

Furnandes Albaralhão: Horácio Mendes Campos, que publicou em 1930 o livro de humor Caldo Berde em que apresenta sátiras, paródias de sonetos famosos e pensamentos com linguagem macarrônica, bem à moda do pré-modernista Juó Bananere. Alguns trechos de seu livro foram reproduzidos na revista A Pomba na década de 60.

“Horácio Campos é um dos muitos colaboradores quase ignorados de uma das várias fases de “A Manha”, o jornal humorístico e satírico de Aporelly. Na “A Manha”, na mesma fase em que êle, escreveu também Saul Borges Carneiro, com o nome de Barão d’Ascurra. Em outras fases — diga-se incidentemente — também na mesma fôlha humorística escreveram José Lins do Rêgo, Valdemar Cavalcanti, Rubem Braga, Joel Silveira, Carlos Lacerda, o organizador desta antologia, etc. Usando o pseudônimo de Furnandes Albaralhão, Horácio Campos fazia, com muita arte, o suplemento lusitano de “A Manha”, escrevendo paródias de poetas portuguêses e brasileiros e composições de sua inteira inspiração. Chegou a reunir parte delas num livro delicioso, publicado com o título de “Caldo Berde”. Foi, em relação aos portuguêses, o que era Juó Bananere em relação aos italianos. Tendo desaparecido ainda moço, seu livro, nunca mais reeditado, é hoje uma verdadeira raridade bibliográfica, tanto mais que nem a Biblioteca Nacional dêle possui exemplar.”

R. Magalhães junior (in ANTOLOGIA DE HUMORISMO E SÁTIRA, Ed. Civilização Brasileira, 1957, p. 309)

“Como Juó Bananére no mascavo paulista-carcamano, Furnandes de Albaralhão, com o Caldo Berde, já em 2ª edição, teve êxito merecido, trocando o português do Rio de Janeiro, comendador, matriculado, sócio do Basco, amador de petisqueiras, verdasco e mulatas, que o brasileiro não perdôa patrioticamente trabalhar aqui para a propria e a nossa prosperidade. Mas estes beliscões têm graça, nos aliviam e a pel’ del’s é tan chaia d’in xundia, que não faz mossa. Se eles tiverem “humour” refletirão como aquele aguadeiro galego da Bica da Rainha que escrevia para a terra: “aiagua é del’s, mas somos nós que lh’a vendemos”. Sem razão economica, dizem os Russos e seus admiradores, não há nada. Nem mesmo humour, que é represalia do sentimento, ou da sensibilidade.”

Afrânio Peixoto (in HUMOUR – Ensaio de breviário nacional de humorismo, Companhia Editora Nacional, 2ªed.,1936, p. 283-284)

O livro

F U R N A N D E S __A L B A R A L H Ã O


Quibaleiro da Ordem 3ª da P’nitencia – 2º Sicritário da Guarda Nucturna de Vraga – P’risidente rimido da Rial Suciedade dos Phutographos de Lisvôa – Socio du Basco.

Cundicurado com as siguintes incumendas:
Istrella de Seis vicos du Alemtejo
Midalha doirada da Ixpusição Nacionále de 1908
Grã cruz de páo inbirnisado do Porto
e muitas Minções Hunrosas

C A L D O B E R D E

2ª indição
(Carrigada nu intulho)

 

EDIÇÃO DA REAL ACADEMIA LUZITANA
Largo do Calhariz, 44 (Rez do Chão)
Lisbôa

OVRAS DO MÂSMO AUTOIRE

HISTORIA

Historia da flusufia em Macau – 18 b’lumes
Influencia du sixtante nu discruvimento du Vrazil – 6 tuminhos
Historia da varatinha. – Milhurada, com capa dura.

PUISIA
Trumentos de um iálma em fangalhos.- Puema urtuphónico


HYDRAULICA
Influencia du Juão Grabe na óvra du Bultére. – 2 b’lumes
U tirrimoto de Lisvôa i u Canal du Panamá. – Isgutado
Manual du favricante de savão i accissorios. – Inda não sâi si dou a luz a isso.

M’DICINA
Prufilaxia e laparoto-mia da indumentaria lusa.-1 b’lume grosso e pisado
U estambago, u cutubelo i as suvrancelhas. – Istudo cumparatibio
Trilugia du arroto. – in-fólio

CUNF’RENCIAS
Sáim a criolla, u que siria de nós!… (1896)
Chulé não é duença! É da p’ssoa! (1904)
Pulsibâijo só châira dispois de amassado!
(
Em priparo)

DUDICATORIA

A’ inlustre e imminente pissoa
do grande vrazilâiro

ANTONIO TORRES

u anjo prutitôre da culónia
uff ‘ reço esta ipupéa em que bivra
u meu pâito de bate!!…

U AUTÔRE

PRULOGO

Todo isforço litt’rario é a cunsi-
quancia logica de um disduvra-
vramento anachronico e transa-
tlantico. – Affonso Costa.

Eu, Furnandes Albaralhão, d’urigem minhota, curneta du infantaria dizessete e sigundo sicritário da Garda Nucturna de Vraga, dou á luz a este libro!

A’ primâira bista essa diclaração catigórica e dugmatica puderá pristar-se a intripitações de queracter pirnicioso, mas só um ispirito intribado, quer dizêre, que bibe nas trebas, não savirá u qui é que significa uma pissoa que se trata de uma mulhere, etc., mas não! Visulutamente, não!

Toda pissoa que escrebe e puvlica uma nova ovra, seja ella qual fôre, também dá a luz! (1) A diff ‘ rença que ha entre nós, us autores, e as mulheres, é que ellas, cando acuntece esse accidente, ficam arriculhidas ao lâito e passam a canja de guellinha. Nós, os autores, não vuvemos canja, náim nus arriculhemos ao lâito. P’lu cuntrario! Bamos para as abinidas da cidade ixpôre as nossas quericaturas e ruçuvemos os cumprimentos das pissoas que nus conhecem:

– Paravens!.. Li u teu libro i gustâi muito…

A gente fica logo inchada… Oitra pissoa apparece, logo a siguire, e prinuncia ixactamente a mesma euphrasia:

– Paravens!…Li u teu libro i gustâi muito!…

E assim o dia todo. Para us ispiritos indipindentes, dimucraticos ou finianos, isso é a milhóre ricumpensa que uma pissoa pode quirêre.

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(1) – É priciso não confundire maternidade com puvlicidade

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Passando a oitro assumpto, antes que u prisado lâitore cuméce a principiare a lêre u que pur ahi bae, debo diclarar-lhe que este libro, incarando váim, é de uma nicissidade physiulogica bultuósa! Nas letras naciunaes habia um bácuo! Não ha mais bácuo!

Eu sou um cuntinuadôre das ovras du Quemões, du Questilho, Hirculano e d’ oitros iscripturarios. Uma pissoa de certo rilebo affirmou-o e eu, mudestamente, cuncurdâi!

Primâiro eu disse que não! (Não ficava vem cuncurdáre immidiatamente). Mas, dispois, insistiram… eu fui cidendo… cidendo…cidendo debagarinho… D’hai a vucadinho, foi sopa! Acavei dizendo que sim, que era mâsmo, e caim dissére, agóra, que não, eu faço uma istrallada que náim câiram savêre. Que diavo! Isto é p’ra cáim póde! Talento é talento! Cáim não tâim cumpitência não se istavulece!(1)

E sinão, bejam. As parodias do meu libro são bisibelmente sup’riores ás cumpusiçães urigianaes. Sáim eu quirêre, milhurâi puisias cél’vres com a minha bérbia sidintaria e incurruptibel! U laitôre berá de bizu’ a biracidade inbulnerabel das minhas affirmatibações! Que diavo! Isso de uma pissoa sêre intullugente, bem de nascencia.Eu nasci assim, está acavado!

Não prussigo, nem ha nucissidade!

Este prulógo, já bae attingindo as culminancias de um birdadâira himurrhagia litt’raria. U laitôre que mi relébe a franqueza.

Inzamine a minha óvra á buntade do corpo e pirdoe-me alguma má palabra. É naturale! Em trabalhos de fôl’ego assim como este, escampam sempre algumas vistâiras… Si se dére este caso, póde ficare savendo desde já que a culpa é toda du iditôre! Isto é uma corja!…

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(1) Frai Luiz de Soiza


Prulógo da sigunda indição

Inda ié sôve a imprissão birdadâiramente incuncivibel e calusora que tomo cá a penna para cumpôre este prulógo que báim a sêre u sigundo, adibido e há habêre um primâiro antes deste, isto é, u antiriôre.

U mô pâito de bate istá incandiscente e tripidante. insplica-se: uns gajos mitteram-se pra ahi a chimáre u Caldo de uma uvrinha átoa… Bejam!

Pois inguenaram-se, us baldibinos! Prubâi pur y-d que fui biturioso. Náim era d’isprare oitra cousa. A intullugencia é uma força cirivrale, latente e impulsiba, cuja qual, cáim a pussúe, só sirá vurro se não a possuire(1)

Dibersos equedemicos instaram cummigo pra eu intrare na Equedemia Vrazileira e dentre elles o F’linto, meu petrício, que me diclarou quetigóricamente nas vuxexas da cara: – Furnandes! Já pirtences á Equedemia Xientifica d’Além Mare! A tua prisença, agora, nu Petite Trianão bae prubucáre um birdadâiro acunticimento de queracter litt’rario! Bamos! Quendidata-te e dâixa-te de vistâiras!

– Não, F’linto! Não! arrispundi-lhe curando. Eu sou mudesto! Não cunbáim!…

Dispois du F’linto bâiu o Jão Rivâiro que táim prum mim uma prufunda edimiração

– E antão, Furnandes? Qu’remos ber-te ao nosso lado. É uma honra pra nós. Bem dahi, hómem!

– Agradadeço-lhe cummubido, prufissôre, mas não acçâito. Já diclarâi mais d’uma bez que sou mudesto…

Isto para não falare em oitros cunbites arricividos e arricusados com arrugancia! Cá as glórias eu rijeito-as! É uma quistão toda iella de principio. U que bál é u sucego du indibido, já dizia Currâia d’Ulibâira.

Cumo beem, qu’ridos lâitores, eu pudia istáre, agora, tamváim nu Petite Trianão, co’a minha fardia vurdada, a ispadita e aquelle chapéle de duas pontas… Mas, não ! Cumiçabam dispois a me chemare de baidoso, de lamvão, de vesta…

Assim cumo istou, istou milhóre.

Cáim é, é mesmo, e eu cá, sou!!

E sendo assim, tânho dito!

Furnandes Albaralhão

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(1) – Macedo Papança

 


CRIOILAS

U gato sáim u ravo, é gato. U ravo só, sáim u gato, num é gato
F’linto Ilysio

Cando as bejo a passare num jerdim,
todas de vranco, num rivulamento,
chego a pirdêre, muita bez, o tento,
fico imbucado, sáim saver de mim…

Chego-me a iéllas, toda carmizim,
e é juramento sovre juramento!
Primetto-lhes a mão em quesamento
e cunbido-as pra ire ao vutiquim . . .

Gósto dellas de facto! Na bióla
canto-lhes fados, fados, sáim quensáre,
cum bóz de vaixo, triste, nu armazáim . . .

Digo-lhes tudo que me báim á vóla,
sáim deixar, já se bê, d’ilugiáre
u vudum siffucante que ellas táim . . .

 


AS DISCUVERTAS PURTUGUEZAS

A Jugraphia é um estudo prufeita-
mente bersátil – Paiba Cuçâiro

 


I

Purtugal, terra d’hiróes
é um peiz di balôre
Figura cumo inbentôre
nunca bisto, unibersal!
Não é só a Nort’América
qui discóvre merabilhas
Purtugal, com as suas ilhas
é, nu assumpto, culussal!

II

Entre as coisas impurtantes
que essa nação discuvriu,
fugira o grande Vrazil
terra basta, avinçuada!
Um anno após a esse fâito
qui u mundo biu com querinho,
um inginhâiro do Minho
inbenta a róda quadrada.

III

Binacio de Billarinho,
uma ixeillente criatura,
que é filho de Extremadura,
purtanto, petricio nosso,
suando fâito uma vesta,
a vuver cirbeja, um dia,
dentro da surbejaria,
vum! discuvriu u trimóço!

IV

Num páram nisso us inbentos!
Nu Distino istaba iscrito
Foi discuverto U palito
por um petricio, em Macao.
Não passaram cátro mezes,
e um tal de Zé Castillare,
piscando em dia num mare,
discovriu u vacalhao!

V

Grigorio d’Alvirgaria,
nascido em Famalicão
sujâito d’inducação,
mas um grande laparôto,
dispois de cumêre um prato
de custilletas assadas
deu na pança tres pancadas
i discuvriu u arrôto.

VI

Furnão d’Almâida Gudinho,
de Bizeu, prospira zona
inbenta logo a azâitona
que guenhou apoio franco
Atraz, purem, não lhe fica
Vurnadino Alcufurado
Alintijano succado
qui discuvriu u tamanco!

VII

Passam tempos i um minhoto,
nas bindimas e lutare,
pensa i dispois de pinsáre,
faz o binho Albaralhão!
Lógo após báim u sistante
que o Gago fâiz, u Coutinho,
p’ra lhe insináre, u queminho
canda andasse nu valão!

VIII

Vartulumeu Bascuncéllos
de Carrazédo Papança,
naturale di Vragança,
nuguciante de quâijo,
discansando certa noute,
di travalho dimasiado,
na sua cama isticado,
discuvriu u pulsibâijo!

IX

E tal cumo esses inbentos,
citar oitros, pud’ria!
Pur izemplo: a mulancia!
Isto p’ra não dizer mais.
Fique, pois, aqui, patente
que a ruspâito d’inbenções,
das oitras todas nações
Purtugal num fica atraz!

 


NU SITÔRE

U musquito, adibido á tromva, é um
discindente diginirado du aliphante.
Tanto que él num morde. Trumvica.
Pinhâiro Chagas

Buciferam quenhões! Tanto us quenhões de cá
cumo os quenhões de lá!

A suldadesca toda apérra as queravinas
e lá bae tirutâio. Arriventam as minas
supultando us hiróes du fâito lusitano!
Malditos allamões! Cá pôbo dishumano!
Uma grinada báim plus ares fâito douda.
u fogo da insplusão suja-me a roupa toda.

Dum patrício que táim a cara chimuscada,
sinto, de cando em báiz, um châiro a carne assada . . .
e um disâijo infirnal não me dá por um triz,
d’um naco lhe cumer da ponta du neriz.

Buciferam está preta. Us allamões abançam.
Assim eu nunca bi. Us vrutus não se cansam.
Nus olhos trazem luz, uma fugâira accesa,
e perto da trinchâira, estão, da purtugueza!

Di ripente isso foi. Cumiçou-se a sintire
um châirinho insquisito… Eu cá não sâi mintire.
Era châiro tal qual de pol’bra… Uns soldados
ulharam-se entre si muito discunfiados…
Um delles que se achaba um pouco mais atraz,
disse, alías cum rezão: – “Mas isso não se faz!”
Um furriel mureno, ao culléga atrivúe
o facto. Este, puráim, diz logo: – “Eu cá não fui!”
Curria, nu intritanto, ali mais adiante
que plu jâito, quáim foi, foi mâsmo u commandante…

Bucifram quenhões! Tanto us quenhões de cá
cumo us quenhões de lá!


UBIRE AS ISTRELLAS

A instrunumia é uma sciencia aerea
que estuda as rilações internacio-
naes entre os planetas e os similhantes.
Giniral Cramona

“Ora, dirâis, ubire estrella… Passo!
“Num póde sêre!” E eu bus dirâi:- “Afflicto
“para ubi-las, accórdo, ólho p’ru ispaço,
“tiro a cêra d’ubido com um palito,

“i cumbirsamos, digo-lhe e rupito,
“até que rompe a uróra. Ahi, que eu faço?
“Bou mitter-me na cama, quensadito,
“com uma dôre infadónha nu queichaço.

Dirâis,agora: – Isso é tapiação!
“Cumo é que pódes tal cunbersa têre
“cu’as istrillitas que tão longe estão?

E eu bus dirâi: – “Amâi uma quechópa
“vâim nutrida, succada e habei de bêre
“e ubire istrellas de pagóde! É sópa!


9 comentários sobre “Furnandes Albaralhão e o Caldo Berde

  1. Pingback: Jorge via Rec6
  2. pruzádo culéga jórj´,

    ái, q´m´deu uma prufunda saudád´ du sutáque l´sitano, esta tua puvlicação iletrônica!… há muito q´não a oubia assim tão currênt´ e pricisa. iêu cá cunhicia outr´s furnandes dorígem lusa, mas nunca jamais oubira falare do albaralhão. q´primôre d´escrita! q´dulicadêza d´espirto! qui esxelência nas pelávras inscritas! q´amore e didicação à sua (dêl´, ovbiamente) pátria q´rida!…

    diga-me cá ond´ discuvriste este t´sôuro, ó pá? onde é q´iêu posso incontráire tál priciosidad´? dâu-me uma vuntáde inórm´ de lêre todo iêle duma báiz… e já ´stou iêu a ficare berde d´ansiedád´ para tere em minhas próprias máos tál vulum´, esta b´rdadâira óvra prima da l´teratura luso-brasulâira!

    albaralhão para a equedemia! mâismo q´ póstumamânte!…

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  3. OLÁ, FUI ADOTADA E CRIADA POR UM HOMEM MARAVILHOSO, QUE ME FALOU A VIDA TODA DESSE LIVRO, “O CALDO BERDE”. ELE LEU E GOSTOU TANTO, QUE O EMPRESTOU PARA NUNCA MAIS VÊ-LO. EU ENCONTREI UM DIA NA INTERNET UMA MULHER QUE É A FIEL DEPOSITÁRIA DO ÚNICO EXEMPLAR QUE AINDA EXISTE DESSE LIVRO, UMA VEZ QUE NEM A BIBLIOTECA NACIONAL O POSSUI. IMPRIMI NA OCASIÃO (TRECHOS PUBLICADOS) PARA O MEU PAI QUE JÁ ESTAVA COM 89 ANOS E NÃO ENXERGAVA MAIS. NOS DIVERTIMOS MUITO. vALE A PENA TENTAR ENCONTRAR ALGUM EXEMPLAR. pENA QUE AS PESSOAS QUE PUDERAM LÊ-LO JÁ TEM POR VOLTA DE 90 ANOS.

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  4. Vera, a sua história é muito interessante.
    Eu não tenho este livro, como está escrito no artigo, mas até hoje o procuro nos sebos aqui do Rio de Janeiro e não o encontro. Uma pena mesmo. Um dia, quem sabe, consigamos encontrar em algum lugar e será muito bom imaginar que alguém venha a editá-lo novamente.

    Um abraço

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  5. Ó Jorge! Mes cómo num téns, ó rapaz?
    Num téns purquâ n´quéres, q’éu tânho i tu sabx.
    I si u tânho i tu sabx, cumé´q num tâns?

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  6. Fred,
    muito bacana saber que você veio aqui. Pode ter certeza que vou querer o livro. Afinal, foi você quem o mostrou para mim.
    Um grande abraço.

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