Hoje. Somente hoje foi que prestei atenção ao quanto é gostoso escrever. Principalmente, quando usamos um lápis.
Acho que não é o lápis em si, mas a maciez da grafite. Não importa se é de lapiseira 0.5 ou N°2. Não interessa se é de plástico ou de madeira.
Importa e, importa muito, que a madeira do lápis um dia foi uma árvore, que para chegar as minhas mãos teve que ser derrubada e o grafite, um dia foi diamante. Vejamos bem, temos ao mesmo tempo dois milagres da natureza que nos dão uma das maiores riquezas: Demonstrar o que sentimos através de madeira e do diamante.
O plástico, bem, este passa por um processo químico e conseqüentemente poluente para que eu possa escrever. Deve haver uma forma mais racional de produzir este material.
Aí está a chave para a explicação da falta de interesse e os erros nas redações dos vestibulares e, em quase todos os níveis do sistema educacional brasileiro. As pessoas já desistiram de escrever para não sacrificar a natureza.
Mas voltando ao assunto, escrever é ótimo. O lápis deslizando sobre a folha e ali estão expostos todos os nossos tesouros, todos nossos medos, angústias e alegrias.
Ponha uma idéia na cabeça e um lápis na mão.